A mística na vida diária

Joaquim Fernandes Neto

Quem sou eu, você, nós? Somos tudo e não somos nada. Ter, ser, ganhar… a que deus sirvo? Ambicionar, aparecer, possuir.

Servimos ao Deus do mundo que reina soberano sobre a grande maioria dos mortais. Mas há aqueles que servem a outro Deus: o

Deus do AMOR.

O amor é mística que se vive diariamente, na profissão, na família, na balada, no jogo de futebol, no botequim. “O amor é o princípio e o fim do caminho”.

Mística, amor, vividos no dia a dia, a cada momento, em cada instante: puro oxigênio, ouro puro! Atitude de serviço, olhar sereno, valentia, paciência, trabalho em equipe, percepção da necessidade do outro, perdão, se misturam e se transformam numa mística simples, uma mística de Amor, mística da vida diária, real.

Ter, ser, ganhar, adquirem outro matiz. Tenho verdadeiramente quando supero o afã de possuir mais e mais. Sou verdadeiramente quando ocupo um só lugar no mundo. Ganho verdadeiramente quando deixo de agir de forma interesseira, quando o networking é formado pelo interesse genuíno no outro, embasado pela amizade – um dos mais altos graus de Amor.

Mística, na vida diária, é ser portador de amor, perdão, fé, esperança, luz, alegria, consolo e compreensão. Mesclando e se transformando numa mística simples, cedendo espaço, amparando, impulsionando, construindo e vivendo a paz e a harmonia, irradiando, glorificando, alcançando a felicidade, destino inexorável de todos os seres humanos, nesta ou em outra vida (por que não nesta?).

Aqui e agora, você, Francisco, Santiago e eu… A vida é união, a vida é comunhão, nós, você, eu… eu?

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