A conquista da paz

A conquista da paz

Ao terminarmos uma meditação dizemos: paz!

Nas Igrejas Católicas, ao término da Missa, o oficiante diz: que a paz esteja convosco. Quando um conflito entre partes é sanado, diz-se que foi alcançada a paz. A paz é algo que muitos procuram: há momentos de muita paz, há os de pouca paz e há os momentos de paz, simplesmente. Muitos nos desejam paz, muito é escrito e falado sobre a paz.

Vejamos, em rápidas pinceladas, a trajetória da paz na vida de um ser, desde o seu nascimento. O recém nascido chega aos berros, parecendo que perdeu a paz da qual gozava no ventre materno. Passa-se o tempo, torna-se um lindo bebê. Um belo dia sua mãe o coloca no berço altas horas da noite e o bebê acorda aos berros, talvez com alguma cólica. Terminou a paz dele e a de seus pais. O bebê cresce, vai à escola, deixando a paz que tinha em seu lar. Na escola, um menino mais forte o ameaça com surras todos os dias. A escola torna-se um tormento, acabou-se a paz. Agora, já moço, enamora-se de uma linda moça. Vêm as brigas, ciúmes, acabou-se a paz. Casa-se, constitui família. O medo de perder seus ganhos lhe rouba a paz. Mais adiante, seus filhos adolescentes perturbam sua paz. Vem a velhice, vem a morte, alguém escreve em seu túmulo: descanse em Paz!

Paz, paz, paz… muito se fala em paz. Muitos nos desejam paz, mas, afinal, o que é a Paz? Um pensamento, um sentimento, uma emoção? O certo é que a paz deve ser conquistada. Um mestre disse: conquistemos a paz para podermos viver em paz. A paz deve ser conquistada, como? Na minha experiência pessoal, a paz se conquista através do alento, dos exercícios respiratórios. Nos 100.000 milhões de centros nervosos de nosso cérebro, há um cantinho escondido, o da paz, esperando ser ativado por um saudável Método de Vida!

Rubens Giachetta reside em São Paulo, é aposentado e membro de Cafh desde 1957.

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