Rumo ao admirável mundo novo! 

Rumo ao admirável mundo novo!

As possibilidades tecnológicas frente aos desafios dos desastres ambientais.

O ano de 2023 já disse a que veio neste trimestre que se encerrou: muita tragédia provocada pela força da natureza, acirrada pela incúria dos que deveriam cuidar das pessoas, especialmente dos mais pobres, sem condição de escolha de uma moradia segura.

Essas “crônicas de mortes anunciadas” que se repetem há décadas em nosso país e, em outros, como na Turquia, devastada por sucessivos terremotos no início deste ano, confirmam a atuação irresponsável das autoridades, governos e de outros segmentos sociais nos diversos quadrantes da Terra.

A inconsciência grassa e ficamos desolados diante da nossa impotência. Mas será que não há solução? Ou preferimos, como aqueles a quem criticamos, a omissão fatalista que se esconde atrás do “é a vontade de Deus”?

Hoje, os recursos tecnológicos à disposição de todos que se dispuserem a trabalhar pela melhoria das condições socioeconômicas das populações, com foco na moradia e no saneamento, são incomensuráveis. A preservação ambiental, o cuidado com as encostas, com as matas ciliares e com a conservação do solo estão na pauta do dia e são, de fato, apenas desafios para a vontade política dos que devem empreendê-los.

Os textos sobre “Economia Providencial”, da economista Neide Vargas, e “Urbanismo como consciência”, da jornalista Kyka Bernardes, nos fazem refletir sobre a proposta de Cafh em face de tantos problemas socioeconômicos e ambientais. Mas outros tantos desafios aguardam a todos nós, comuns mortais, num futuro próximo e, ao que tudo indica, numa velocidade nunca experimentada.

Além das questões socioeconômicas, culturais e ambientais abordadas, há que se agregar as de índole tecnológica, nessa maré-montante de descobertas científicas e aplicações na indústria e nos serviços, já denominada 4a Revolução Industrial.

A mesma tecnologia que oferece soluções baratas e rápidas a tantas áreas da ciência e da vida prática traz novas questões para a sociedade. Sobre elas, falaremos nas próximas semanas, sempre buscando um olhar mais integral, à luz da Renúncia.

Que a memória de Mestres, como Teresa D’Ávila, nos inspire a seguir, com confiança no Divino, os caminhos abertos pela humanidade da qual somos parte inalienável e cujo futuro estamos fadados a construir.

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